Ele estava parado em frente a casa dela, não encontrou coragem para bater, a chuva caia forte em seu corpo quente, o seu coração ferido e apertado dentro do peito, no bolso uma aliança e na mente um pedido de casamento, era a ultima coisa que conseguira pensar para salvar o seu relacionamento, durante anos a amou, se entregou e fez de tudo por esse amor, e não aguentaria o fato de ver esse amor morrer, do jeito que estava morrendo a cada dia que passava.
Sabia que parado não podia ficar, por isso do meio da rua reuniu forças, e pela ultima vez ele ligou para ela.
Ela sem saber que seria a ultima vez que ouviria a voz dele, foi rude, grossa.
Disse que não queria mais o ver, e que não o amava, e que isto bastava para ele parar de ligar para ela, para nunca mais a procurar. Ela nesses anos todos nunca deu a devida importância para ele, e para o amor que ele sentia por ela.
Ele chorou, implorou para ter o seu amor de volta, mas ela não o deu ouvidos.
Dentro de casa ela desligou o telefone, e sem saber, desligou junto os aparelhos de um coração que batia apenas por ela.
O coração, antes ferido, agora estava morto, ele sentiu um peso muito grande em seu corpo, pois agora não era apenas a chuva que caia, e sim o seu mundo. O corpo outrora quente de expectativa, agora estava gelado de decepção, desgosto.
Por dois meses ele viajou por todos os lugares onde tinha ido com ela, muitos achavam que era uma recaída, ou alguma coisa assim. Mas para ele era uma reconstrução, juntava um pouco de cacos do seu coração, por todo lugar que passava.
Hoje tem o seu coração inteiro, remontado, purificado e eu diria remodelado.
Então seguiu a vida, decidiu não procurar mais pelo amor, foi exatamente quando o amor o encontrou...

...Na mão esquerda uma aliança
e dedos femininos entrelaçados
No coração a esperança
De que um dia seria amado.

By: Juba

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